''Ecoexpert'' dá nota 4 a Casa Cor sustentável


Não resisti e copiei o lead do Estadão. Ainda me impressionam deslizes como este da Casa Cor, pois o entendimento das Relações Públicas e da Sociedade do Conhecimento é obtuso.

O jornal levou o engenheiro elétrico Airton Dudzevich, especialista em sustentabilidade para uma "blitz" na Casa Cor, exposição autodefinida como sustentável. Segundo a matéria: o especialista deixou a exposição duplamente impressionado. Com a beleza, "nota 8", e a sustentabilidade, "nota 4".

"A sustentabilidade é um tema eterno da Casa Cor, sempre vamos reforçar essa intenção, mas não podemos mandar nos projetos dos arquitetos. Apenas os estimulamos a fazer algo sustentável", diz o presidente da mostra, Ângelo Derenze.

O problema é conceitual, pois não se pode ser parcialmente: é ou não é!


A doutrina do desenvolvimento sustentável pregava que as organizações deveriam buscar formas de prosperar preocupadas em agredir minimamente o meio ambiente. Mas o desenvolvimento tinha mais força que a sustentabilidade. O grande cerne da questão é que a sustentabilidade baseada no agir socialmente com responsabilidade exige uma nova postura, bem como majora o meio ambiente e minora o progresso descontrolado e sem parâmetros sustentáveis.

A doutrina da Responsabilidade Social é ampla e clara. Não posso declarar que a Organização X age socialmente com responsabilidade, pois respeita o meio ambiente e fomenta projetos culturais, mas é relapsa quanto à saúde e segurança do seu funcionário. É ou não é. Não existe parcialmente responsável.

Voltando a vaca fria, a Casa Cor errou ao construir um enunciado sem embasamento. Faltou uma melhor gestão da comunicação institucional. Cadê o Relações Públicas do evento que não gritou que o conceito não era adequado?

A Casa Cor tem um RP?


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